Na mira de uma CPI, que poderá ser instalada na Câmara de São Paulo, para investigar ONGs, o padre Júlio Lancellotti divulgou nota oficial na rede social na noite desta quarta (3).
Na nota, ele diz que “não faz parte de nenhuma ONG que utilize convênio com o poder público municipal”.
Ele diz que a “atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma, as atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão”.
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Veja a íntegra da nota:
A instalação de CPIs é uma prerrogativa do poder legislativo, sendo legítimas em suas atribuições. As CPIs devem ter um objetivo delimitado em sua criação, sendo que neste caso, pelo que se tem notícias, o abjeto que trouxe base para criação desta
CPI seria a
investigação/fiscalização das “Organizações Não Governamentais (ONGS) que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas et tratamento aos grupos de usuários que frequentam a Cracolândia”, ou seja, seria a fiscalização do cumprimento de convênios estabelecidos entre o Poder Público e as organizações conveniadas.
Esclareço que não pertenço a nenhuma
Organização da Sociedade Civil ou Organização Não Governamental que utilize de convênio com o Poder Público Municipal. A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma, as atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão.
Fraternamente,
Padre Júlio Lancellotti