Soltar balões é uma prática ilegal e extremamente perigosa, capaz de provocar incêndios, danos a redes elétricas e prejuízos para indústrias e comunidades.
Embora esteja frequentemente associada às festas juninas e eventos esportivos, essa atividade acontece ao longo de todo o ano, especialmente quando o céu está limpo e as condições climáticas favorecem o voo dos balões.
Recentemente, balões foram avistados sobrevoando a região do Polo Petroquímico do Grande ABC.
Um deles, de grandes proporções, com seis metros de altura, atingiu uma subestação de energia, causando um curto-circuito e interrompendo temporariamente o fornecimento de eletricidade, impactando o funcionamento de algumas empresas do Polo.
A atuação do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) – que monitora a presença de balões nos céus durante 24h -,garantiu a segurança dos colaboradores e das instalações.
A rápida resposta permitiu que a situação fosse controlada com segurança, evitando consequências mais graves.
O COFIP ABC reforça que a soltura de balões é crime ambiental, conforme previsto no artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), e pode gerar impactos severos.
“Felizmente, desta vez não tivemos um acidente grave, mas a situação poderia ter sido muito pior. Contamos com o apoio da comunidade para denunciar essa prática e conscientizar amigos e familiares sobre seus perigos, evitando que episódios como esse se repitam”, alerta o coordenador do PAM Capuava, Valdemar Conti.