Em seu terceiro mandato de vereador em Santo André, prestes a deixar o PSD e ir para o Novo, Edson Sardano afirmou ao “ABC em OFF Entrevista” que esteve ao lado do governo de Paulo Serra nos momentos de votações mais polêmicas da Câmara.
Sardano foi o líder do governo em 2023, período em que foram votados projetos polêmicos como aumento de IPTU e a concessão do serviço funerário da cidade. “Tem vereador que acha que fez muito pela cidade em não votar o aumento do IPTU. Eu não faço papel de bonzinho. Conheço muita gente que mora no bairro Jardim e paga R$80,00 por mês de IPTU”, critica o vereador.
O vereador se auto-intitula “de direita”, porém “não bolsonarista”. Por isso, afirma que é desarmamentista. “Quem não é policial não está preparado para usar uma arma”, afirma o vereador, que é coronel aposentado e já foi secretário municipal de Segurança de Santo André no governo de Paulo Serra.
Pré-candidato a prefeito na cidade, Sardano afirma que não será oposição ao grupo do prefeito Paulo Serra. “Faz parte da minha formação a lealdade. Mas entendo que ele terá o nome dele e não serei eu”, afirma o vereador que acredita que eleição municipal é uma caixa de surpresa. “Por que eu não posso ter chance? Se fosse assim ninguém jogava na loteria”, afirma sobre a possibilidade de uma vitória nas urnas.
Questionado se não aceitaria a indicação de vice na chapa do candidato a ser escolhido pelo prefeito Paulo Serra, Sardano afirmou que já chegou a pensar na possibilidade, porém não está “atrás de chance”. O vereador acredita que seu partido deverá eleger dois vereadores nas eleições municipais.
Veja a íntegra da entrevista concedida aos jornalistas Anderson Afonso, Andréa Brock e Leandro Amaral.