A Prefeitura de São Caetano, por meio da Secretaria de Obras e Habitação (Seohab), realizou nesta semana, no Espaço Nelly Pellegrino, uma reunião visando dar continuidade ao processo participativo de Revisão do Plano Diretor Estratégico 2026/2035.
Além de representantes da Seohab, estiveram presentes dirigentes da AEASCS (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Caetano do Sul), da ACIGABC (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) e do CCSCS (Conselho da Cidade).
Durante a reunião, os participantes destacaram a importância de um plano urbano efetivo, tecnicamente embasado e socialmente responsável, capaz de orientar o crescimento de São Caetano de forma equilibrada e sustentável.
Foi ressaltado que o desenvolvimento urbano do município, aliado ao planejamento adequado, pode gerar impactos positivos na economia local, além de promover a dinamização da cidade e contribuir para o bem-estar coletivo.
O secretário da Seohab e presidente do CCSCS, Renato Rocha Ferreira, acredita que o encontro tenha sido bastante proveitoso.
“Reuniões assim, com entidades técnicas qualificadas e representativas da sociedade civil, reforçam a relevância do diálogo contínuo entre poder público, profissionais da área e setor produtivo na construção de um Plano Diretor moderno, inclusivo e alinhado às necessidades reais da população de São Caetano”, ressaltou Renato.
Temas relacionados ao planejamento urbano e ao desenvolvimento sustentável, como adensamento qualificado e controlado; atenção contínua aos impactos urbanísticos e à infraestrutura existente; e DOTS (Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável) estiveram o tempo todo presentes na reunião.
Também foram discutidos instrumentos urbanísticos e de regulação, como a outorga onerosa do direito de construir, operações urbanas consorciadas, potencial construtivo, fachadas ativas e fruição pública (mecanismos que estimulam a vitalidade urbana e o uso democrático dos espaços).
Aspectos técnicos e institucionais
Outros pontos tratados abordaram aspectos técnicos e institucionais, entre eles, a reforma tributária, a necessidade de segurança jurídica para o ciclo de desenvolvimento imobiliário e aprimoramento do ambiente regulatório, que visa promover maior eficiência na gestão urbana.
As discussões englobaram, também mobilidade e qualidade de vida, com ênfase na integração entre transporte; habitação e infraestrutura urbana; redução do tempo de deslocamento e da melhoria da acessibilidade no território municipal.







