O destaque dessa competição foi Vitor Tamburú Ivanchuk Lopes, 13 anos, aluno da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Leandro Klein. Ele conquistou medalha de ouro na competição, que é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática, e promovida com recursos do MEC (Ministério da Educação) e do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).
Outros três alunos da rede conquistaram medalhas de prata: Lucas Araújo Constantino, da EMEF Prof. Rosalvito Cobra; Sarah Garcia Bettio, da EMEF Leandro Klein, e Thiago Segantin Chiotti, do Colégio USCS. E houve, ainda, 11 medalhas de bronze, além de homenagem especial aos professores que se destacaram na competição: Marcos Antônio Gonçalves Coelho (EMEF Leandro Klein), Osório Cabo Winter (EMEFM Arquiteto Oscar Niemeyer) e Rafael Rodrigo Scabelo Gomes da Silva (EMEF Leandro Klein).
Todos os alunos medalhistas da OBMEP foram convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC), que desenvolve atividades avançadas para ampliar os conhecimentos científicos dos alunos.
Talento e dedicação
Para o medalhista Vitor Lopes, a oportunidade de participar do programa de Iniciação Científica da OBMEP foi um prêmio tão importante quanto a medalha de ouro que conquistou. “Ele tem muitos interesses, está sempre procurando aprender coisas novas. Conhecimento é como alimento para ele”, atesta a psicóloga Maria da Penha Tamburú Ivanchuk Lopes, mãe de Vitor.
Ela conta que, desde bebê, Vitor tem facilidade de aprendizado. Com pouco mais de dois anos, começou a ler as primeiras palavras. Sua professora na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Antônio de Oliveira logo percebeu a habilidade do pequeno e comunicou à família. “Aos cinco anos ele foi convidado pela escola a fazer uma leitura na cerimônia de formatura”, conta Maria da Penha.
Já no Ensino Fundamental, na Leandro Klein, Vitor teve uma professora de Matemática que preparava atividades extras especialmente para ele, pois ele terminava muito rápido as atividades propostas. “Na Escola Municipal de Novas Tecnologias ele já fez todos os cursos disponíveis para a idade dele e na Escola de Idiomas Paulo Sérgio Fiorotti fez um teste para subir de nível”, diz a mãe.
Mas ela ressalta que o filho não alcança essas conquistas contando apenas com o talento natural. “O que faz a diferença é o interesse. Ele presta muita atenção às aulas e se esforça. As conquistas do meu filho são um exemplo de que, quando há interesse e dedicação, tudo é possível”. Aos 13 anos de idade, Vitor já definiu que carreira gostaria de seguir: escolheu Engenharia. As melhores universidades públicas do País e até mesmo do exterior, já estão em seu radar.