Nesta quinta-feira (25), data em que é celebrado o Dia da Indústria, o governo federal anunciou plano de redução de impostos que deve reduzir preços de carros populares e, como consequência, ajudar a manter e ampliar empregos.
As medidas foram divulgadas dias depois de o município iniciar o debate durante a abertura do Fórum Paulista de Desenvolvimento (Fopa), realizado na Associação dos Funcionários Públicos, no último dia 15.
Nesta quinta-feira, o prefeito Orlando Morando participou de evento em comemoração ao Dia da Indústria, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Capital, e falou da importância das medidas, do impacto positivo e no protagonismo de São Bernardo na atividade econômica do país.
“É um dia importante para a indústria, para São Bernardo e para o Brasil. Hoje começamos a colher os frutos de um debate que iniciamos há alguns dias, quando sediamos o Fopa e alertamos para a necessidade de o governo federal arregaçar as mangas e colocar medidas em prática, como a redução de impostos e a facilitação de financiamentos, para reaquecermos a indústria automotiva”, frisou o prefeito, ao mencionar o encontro que contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
“São Bernardo tem parque industrial muito forte, com alta capacidade de produção e é berço da indústria automotiva. Certo é que o que for bom para a cidade contará com meu apoio. Mas devo pontuar que só isso não basta. É necessário reduzir juros e facilitar linhas de crédito”, completou Morando.
As medidas anunciadas nesta quinta-feira pelo governo federal consistem na redução de IPI e Pis/Cofins para carros de até R$ 120 mil.
A diminuição vai variar de 1,5% a 10,96% (os descontos serão maiores para veículos mais baratos).
Na prática, os carros mais em conta hoje reduziriam de R$ 68,9 mil para R$ 61,5 mil.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as reduções de tributos vão produzir efeitos imediatos na cadeia de produção e aumentar a fabricação em cerca de 300 mil veículos por ano.