Os prefeitos eleitos para a próxima gestão nas sete cidades da região estiveram reunidos, nesta quarta-feira (30), durante um almoço, em São Bernardo, para discutir o fortalecimento da região e o futuro do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
Hoje, com dois municípios afastados da entidade, São Bernardo e São Caetano, os futuros prefeitos Marcelo Lima e Tite Campanella, respectivamente, além de Marcelo Oliveira, reeleito em Mauá, Akira Auriani, de Rio Grande da Serra, Guto Volpi, prefeito reeleito de Ribeirão Pires, Gilvan Júnior, prefeito eleito de Santo André e Taka Yamauchi, de Diadema, discutiram um novo modelo associativo para o Consórcio Intermunicipal Grande ABC a fim de aglutinar novamente as sete cidades da região com a proposta de resolver demandas em comum em áreas como drenagem, habitação e mobilidade.
Taka Yamauchi salientou a importância da “reformulação do Consórcio em relação à profissionalização”.
Akira Auriani falou sobre a importância das sete cidades juntas por meio de um novo formato da entidade e comemorou a possível volta de São Bernardo e Santo André.
Marcelo Lima comemorou a conversa em consenso de todos os prefeitos. “Ninguém aqui é contra o Consórcio, mas sim ao modelo administrativo que está funcionando hoje na entidade. Fica aqui a nossa união e agora é discutir um novo modelo”.
Gilvan Júnior, prefeito eleito de Santo André, reforçou as palavras de Marcelo Lima e salientou a importância da união entre os prefeitos a fim de solucionar assuntos importantes para a região e para as cidades. “É importante discutir um novo formato”, afirmou.
Marcelo Oliveira, que presidiu a entidade, defendeu o Consórcio. “É uma ferramenta fundamental de transformação política da nossa região. Aqui todas as cidades têm problemas financeiros e precisamos da ajuda do Estado e da União”, afirmou o prefeito ao citar a obra de acesso à Mauá como mérito da entidade.
Guto Volpi salientou a importância da entidade. “Acho importante esse momento de pensar nesse novo modelo associativo da entidade para que a gente possa discutir questões regionais importantes como o CROSS (sistema que controla todas as solicitações de vagas em hospitais e unidades de saúde do Estado de São Paulo), além de drenagem, habitação e outros temas”.
Tite Campanella salientou que no formato que está o Consórcio, não existe vantagem para São Caetano. “É preciso pensar num formato mais moderno”.
Tite salienta que integração regional de São Caetano continuará sempre existindo em sua gestão, independentemente do Consórcio.