O deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil) vive um dilema.
Ele anunciará às 16h a decisão do União Brasil no tabuleiro da disputa local.
Porém, o deputado analisa com lupa o ônus e bônus de cada caminho a seguir, após o desembarque da base da pré-campanha de Luiz Zacarias (PL).
Vice do PSB
Na última sexta, o diálogo avançou com o PSB de Eduardo Leite para a indicação do vice, ou da vice, pois poderia ser a esposa Fabiana ou o ex-vereador Sargento Juliano.
Porém, o fato de o União estar em frentes consideradas de direita pesaria contra ao embarque na chapa de esquerda.
Isso também gera incômodo a uma ala dos nomes da chapa que disputará a vereança. Parte dos candidatos resiste ao ingresso no “bloco socialista”.
A conversa sexta foi “muito boa”. Mas depois virou reticências e expectativa.
Candidatura própria
A opção aventada por parte dos aliados – desde os contratempos de Zacarias – foi a candidatura de Marangoni ao Paço. Ontem, em São Bernardo, o presidente nacional, Rueda, defendeu esta alternativa.
Porém, o tempo reduzido e o foco em Brasília pesam contra. O deputado sabe que, pelo momento no Congresso e no partido, não pode “sair da eleição menor”.
Além disso, o Republicanos já ingressou na campanha de Gilvan. Restaria a Marangoni, na raia própria, o União Brasil e o PP.
Libera
A possibilidade de “minimizar” os impactos diante do atual cenário seria “liberar” a chapa de vereadores para o apoio majoritário e não declarar, oficialmente, apoio a ninguém se “abstendo” da corrida do Paço. A conferir.