O presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Beto Moreira, participou nesta segunda (6) da Comissão que apura os casos de contaminação por metanol.
Primeiro, o dirigente destacou queda de 80% na venda de bebidas destiladas neste final de semana por conta das orientacções para frear o consumo.
Beto comparou a situação ao período da pandemia e às restrições na gestão de João Doria no período da COVID-19.
Os vereadores questionaram sobre protocolo e orientações aos comerciantes e empresários.
O convite ao dirigente atendeu a uma solicitação do próprio sindicato, que é o único representante legal dos bares, restaurantes e similares das sete cidades do Grande ABC.
Durante o encontro, presidido pelo vereador Julinho Fuzari, Beto destacou o papel do Sehal na defesa dos estabelecimentos que atuam dentro da legalidade e reforçou a importância da união entre o poder público, empresários e entidades representativas para coibir a falsificação de bebidas e proteger o consumidor.
“O problema não está no bar, mas na origem da bebida”, ressaltou.
Em sua fala, o presidente do Sehal lembrou que os bares e restaurantes não produzem bebidas alcoólicas, apenas as comercializam e, portanto, também são vítimas da cadeia de falsificação.
“O restaurante compra de alguém que ou falsificou ou adquiriu o produto e até muitas vezes sem saber. É um crime que prejudica a saúde da população e toda a economia”, alertou o dirigente.