A Prefeitura de Mauá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou neste mês a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.
A ação acontece em todas as 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, durante todo o mês de outubro.
O Dia “D” de mobilização nacional está marcado para o sábado, 18 de outubro, quando as UBSs funcionarão das 8h às 17h para facilitar o acesso das famílias que não conseguem comparecer durante a semana.
Durante a campanha, as salas de vacina seguem abertas para atender o público-alvo e garantir a proteção contra diversas doenças preveníveis. Estão disponíveis os seguintes imunizantes:
* BCG
* Hepatite B
* Penta (DTP/Hib/HB)
* Poliomielite inativada
* Rotavírus
* Pneumocócica 10 valente (conjugada)
* Meningocócica C (conjugada) / Meningocócica ACWY (conjugada)
* Influenza
* Covid-19
* Febre amarela
* Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
* Varicela
* DTP
* Hepatite A
* HPV
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 6,8 milhões de doses foram disponibilizadas em todo o país neste mês das crianças. Em Mauá, a rede municipal recebeu a grade normal de vacinas, suficiente para atender a população.
Dados da Vigilância Epidemiológica de Mauá mostram, no entanto, que a cobertura vacinal do município apresentou queda em 2025 em relação a 2024.
Entre os destaques, a pólio caiu de 95,70% para 83,35% e a pentavalente de 95,28% para 83,27%. Já a vacina contra a Covid-19 segue com baixa adesão, de 17,87% em 2024 para 7,49% em 2025.
Para a coordenadora de Vigilância em Saúde, Fabiana Marinho, a campanha é uma oportunidade fundamental. “A campanha é uma grande oportunidade para atualizar as cadernetas e proteger nossas crianças e adolescentes. A vacinação é um ato de cuidado e de responsabilidade coletiva.”
A Secretaria de Saúde reforça que todas as vacinas do Calendário Nacional estão disponíveis gratuitamente pelo SUS. Manter a vacinação em dia é essencial para evitar o retorno de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite e o sarampo.
