A Prefeitura de Mauá, por meio da secretaria da Saúde, intensificou as ações de prevenção e combate à tuberculose na cidade.
Além do trabalho realizado nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para identificar casos suspeitos ou de pessoas com a doença, a gestão começou a disponibilizar cestas básicas aos pacientes em tratamento, o que não era feito há dez anos no município.
O objetivo é evitar o abandono do atendimento, favorecendo a cura. No TDO (Tratamento Diretamente Observado), os medicamentos são administrados diariamente por um profissional na unidade de saúde. A duração é de seis meses, no mínimo.
Também como incentivo para que as pessoas não deixem de tomar os remédios, é distribuído lanche aos pacientes na visita à UBS. A população vulnerável costuma ser o grupo mais atingido pela tuberculose.
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Só este ano já foram registrados 70 casos na cidade
Doença infecciosa e transmissível, a tuberculose é causada pelo bacilo de Koch e atinge principalmente os pulmões, mas pode acometer outros órgãos e sistemas do corpo. A forma pulmonar é a mais frequente e a maior responsável pela transmissão, que ocorre pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro.
No ano passado foram registrados 131 novos casos de tuberculose na cidade. De janeiro a maio de 2023 a marca já chegou a 70.
Entre os sintomas estão: tosse por três semanas ou mais, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
Se apresentar um destes sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa. No local é feito o teste de escarro. Em maio, as unidades realizaram 400 exames.
As UBSs também fazem a busca ativa de sintomáticos respiratórios, com realização do exame de escarro e avaliação de contatos. Este procedimento é muito importante, pois em um ano, um indivíduo com tuberculose pulmonar ou laríngea pode infectar, em média, de dez a 15 pessoas.