O Governo de São Paulo vai destinar R$ 106,8 milhões para financiar o sonho da casa própria para mais de 8,7 mil famílias paulistas. Nesta quarta-feira (22), o governador Tarcísio de Freitas assinou a autorização para a concessão de recursos para subsidiar a aquisição de 8.711 imóveis em 30 cidades do Estado.
“Uma das nossas metas é aumentar a provisão de habitação por meio da ação da CDHU em parceria com a iniciativa privada. E é isso que estamos celebrando, em que o Estado ajuda as famílias de baixa renda a conquistarem o financiamento da casa própria. Temos o melhor setor de construção do Brasil e seremos facilitadores para atacarmos o déficit habitacional do Estado”, afirmou Tarcísio de Freitas.
Os recursos serão aportados por meio do Programa Casa Paulista, na modalidade Nossa Casa, que fornece cheque-moradia a famílias com renda mensal de até três salários-mínimos para a aquisição de unidades habitacionais (UHs) em empreendimentos aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (SDUH). Essa modalidade é um subsídio concedido pelo Governo do Estado para o abatimento do valor final do contrato de financiamento do imóvel junto às construtoras.
Podem solicitar acesso ao Nossa Casa as famílias que se enquadrarem nos critérios do programa e devidamente aprovada pela Caixa Econômica Federal, que concede o financiamento habitacional das moradias. O valor do subsídio varia de acordo com a localização do imóvel, variando de R$ 10 mil a R$ 16 mil.
“Vamos apoiar as famílias a acessarem o crédito e que elas possam entrar no mercado formal para comprar o imóvel diretamente do mercado. Estamos dando apoio direto para o mutuário, para que eles possam comprar suas casas dentro dos seus rendimentos. Esse apoio é a forma mais estruturante de diminuir o déficit habitacional”, destacou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco.
O comprador pode contar ainda com subsídios federais e utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
Também participaram do ato o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima; e o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (Secovi-SP), Rodrigo Luna.