A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo e a Guarda Civil Municipal de Diadema deram início, nesta quarta-feira (22), à Operação Fronteira Segura, iniciativa voltada à prevenção e repressão de ilícitos penais nas áreas de divisa entre os dois municípios.
O ponto de partida foi a Praça da Moça (Rua Graciosa x Avenida Alda), no Centro de Diadema, com a presença do prefeito Taka Yamauchi, do secretário municipal de Segurança Urbana da capital, Orlando Morando, e da deputada estadual Carla Morando.
A operação conta com 57 viaturas e 172 agentes, e prevê bloqueios rápidos, patrulhamento motorizado e abordagens qualificadas, com base em análises de manchas criminais e dados estatísticos.
O foco é coibir crimes patrimoniais, como furtos e roubos, e delitos cometidos com o uso de motocicletas, além de reforçar a sensação de segurança nas regiões limítrofes.
As equipes atuarão nas áreas de fronteira entre os bairros Cidade Ademar, Jabaquara e Ipiranga (em São Paulo) e as regiões adjacentes de Diadema, priorizando corredores viários de maior fluxo e incidência criminal.
“Essa integração entre as Guardas Municipais é mais uma estratégia da gestão do prefeito Ricardo Nunes e fundamental para a proteção das fronteiras urbanas e o fortalecimento da segurança metropolitana”, destacou o secretário de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando.
Prefeito de Diadema, Taka Yamaushi observou a importância dessa integração entre as prefeituras do ABC e da capital. “Um agradecimento ao prefeito Ricardo Nunes pela cooperação e ajuda na nossa cidade de Diadema”.
Pela capital, participam 112 agentes, com o emprego de 25 viaturas quatro rodas e 12 motocicletas, além de equipes dos Comandos Operacionais Sul e Leste, do IAMO (grupamento motorizado), IOPE (operações especiais) e IAI (apoio à inteligência).
Já a GCM de Diadema mobilizou 32 viaturas e 60 agentes para o reforço conjunto das ações.
Resultados positivos
A primeira edição da Operação Fronteira Segura foi realizada entre São Paulo e São Caetano no fim de setembro e resultou em 15 prisões, 456 abordagens a pessoas e 353 vistorias em veículos.
Entre os detidos, quatro eram procurados pela Justiça, duas prisões ocorreram por tráfico de entorpecentes, duas por embriaguez ao volante e três por violência doméstica.