Até o final deste ano, a Polícia Civil de São Paulo vai recompor 30% do efetivo de policiais. Essa é a promessa do Governo do Estado. A expectativa é de 7,5 mil policiais a mais para a corporação, reduzindo o déficit herdado pela atual gestão. Nesta sexta-feira (10), 4,1 mil delegados, investigadores, escrivães e médicos-legistas tomaram posse. O evento foi realizado no Ginásio do Ibirapuera, na zona sul da capital.
Além dos policiais que ingressam na corporação, estamos também priorizando “a valorização das carreiras, a recomposição do efetivo e o investimento em tecnologia”, disse o governador Tarcísio de Freitas durante a cerimônia de posse.
“No primeiro ano de gestão, mesmo com um efetivo defasado, aumentamos a produção policial, com a queda nos principais índices criminais. Agora queremos ampliar ainda mais esse trabalho em todo estado, inclusive, com a abertura de delegacias que foram fechadas anteriormente por falta de efetivo”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “A segurança pública é uma das principais demandas da população.”
O evento tornou-se a maior posse de policiais civis da história do estado. Por isso, houve a necessidade de montar uma estrutura ampla para receber todos os convocados. “A maior polícia do país vivência um marco. É a vitória pautada pela dedicação e persistência”, observou o delegado-geral, Artur Dian.
Formação
Todos os novos policiais ficarão na Academia de Polícia por uma semana. Depois serão divididos e designados para as Unidades de Ensino Policial (UEPs) espalhadas pelo estado.
Os cursos de escrivão, investigador e médico legista terão duração média de três meses. Já os futuros delegados passarão por cinco meses e meio de aulas. Durante o período os alunos passam por um estágio nas unidades policiais e fazem o estágio probatório de aptidão ao cargo por 3 anos.
Esta também é a primeira turma de delegados e médicos legistas que receberão o título de especialistas nas áreas de direitos humanos e medicina legal, respectivamente. Antes, o curso de formação para essas áreas era técnico-profissional, que segue para as carreiras de escrivães e investigadores.