Até o final do ano que vem a Prefeitura de Diadema terá um novo Plano Diretor Municipal para Manejo de Águas Pluviais. A verba para implantação das diretrizes do sistema de drenagem da cidade veio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL).
Para fazer o novo planejamento do escoamento das águas das chuvas, a Prefeitura contará com recurso de R$ 6.012.394,54, com contrapartida municipal no valor R$ 634.876,20. O último plano diretor que Diadema executou foi no ano de 1972 e desde então não houve a atualização.
O termo para recebimento do recurso foi assinado no início de janeiro e a Secretaria de Obras já prepara processo de licitação para contratação de empresa especializada que cuidará da elaboração do plano.
Leia mais:
– Após 12 anos, Prefeitura volta a promover eventos de Carnaval
– Convênios com Governo Federal vão destinar quase R$ 3,4 milhões para a GCM
– Diadema amplia prazos de vencimento do IPTU
Primeiro, será feito um cadastro georreferenciado das redes macro e micro de todo o sistema de drenagem local, para saber o que a cidade tem de infraestrutura, e no que ele pode ser melhorado e ampliado. Isto quer dizer que todas as galerias, córregos e canais do município serão visitados e, com o mapeamento concluído, será feito o estudo para elaboração efetiva do plano municipal .
“É muito importante esse plano diretor para nossa cidade. Além de tomar conhecimento do que Diadema tem de rede construída de galerias de águas pluviais, ele permitirá intervenções planejadas e contínuas na infraestrutura. Além disso, vai ser possível produzir análises que facilitarão a busca de soluções para o sistema e preparar a cidade para situações futuras provocadas pelas mudanças climáticas”, afirma o secretário municipal de Obras, Luiz Carlos Theophilo.
Outras vantagens que o Plano Diretor Municipal para Manejo de Águas Pluviais trará para o município é que as equipes do Departamento de Vias Públicas receberão treinamentos para fazer a manutenção dos canais; o monitoramento de todo o conjunto de drenagem será mais rápido e na fase do diagnóstico e apresentação de propostas haverá participação popular.