A Secretaria de Educação de Diadema realiza nesta sexta-feira (5) encontro com cooperativas de agricultura familiar. A reunião, que será no Centro de Formação Professora Lisete Arelaro, visa ser a etapa que antecede a publicação de chamada pública para aquisição de alimentos produzidos por essas cooperativas.
A chefe da Divisão de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação de Diadema, Vanessa Garcia, explicou que foram convidados diversos representantes de cooperativas e agricultores de diferentes regiões do Estado de São Paulo e até de outros Estados brasileiros. “Nesse encontro, a gente vai discutir a forma de atendimento das escolas, no intuito de qualificar o trabalho que já é desenvolvido há alguns anos”, afirmou.
A chamada pública para aquisição de alimentos da agricultura familiar atende a Lei 11.947/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Por meio delas, serão adquiridos produtos como abobrinha, acelga, alface, banana, beterraba, caqui, cenoura, chuchu, couve, escarola, pimentão, mandioca, repolho, pêssego, arroz, feijão carioca, feijão preto, leite em pó, doce de banana sem adição de açúcar, suco de uva e suco de laranja integral, proteínas como peixe e laticínios como muçarela, entre outros itens.
Vanessa destacou que esse tipo de compra propicia um alimento mais fresco com qualidade diferenciada para os estudantes, além de enriquecer o cardápio com preparações diferenciadas como feijoadinha, que foi introduzida na alimentação escolar no ano passado e tem feito muito sucesso entre os estudantes.
“Desde o ano passado a Divisão de Alimentação Escolar se reúne com os agricultores antes de elaborar a Chamada Pública no intuito de verificar quais são os alimentos produzidos por região e a possibilidade de elaborar um cardápio com esses produtos, respeitando o hábito alimentar, a cultura e atendendo as necessidades nutricionais dos estudantes”, pontuou a nutricionista.
Em 2022 foram contratadas dez cooperativas e a Secretaria de Educação investiu mais de R$ 2,8 milhões na aquisição dos alimentos. Para 2023, a intenção é manter o atendimento e quem sabe aumentar, considerando que é um trabalho que vem apresentando excelentes resultados nas escolas.
“Também vamos levar as crianças para conhecer as plantações dos alimentos, no Projeto do Campo à Mesa, com a intenção de promover uma experiência diferenciada, com uma aula na roça, onde serão abordados todo ciclo do plantio, desde a semente até a colheita”, afirmou Vanessa.
A nutricionista ressaltou que a aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar qualificou a alimentação escolar que é servida aos estudantes. “A gente observou a melhora na qualidade das preparações ofertadas, bem como na aceitabilidade dos alimentos pelos estudantes”, concluiu.