O relatório Education at a Glance 2025, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revela importantes contrastes entre a realidade educacional brasileira e a dos países membros da organização.
Entre os destaques, chama atenção o alto índice de jovens brasileiros de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham — os chamados “nem-nem”: 24% no Brasil, contra 14% na média da OCDE.
Outro dado marcante é a diferença salarial entre quem conclui apenas o Ensino Médio e quem possui Ensino Superior: no Brasil, a vantagem chega a 148%, enquanto nos países da OCDE a média é de 54%.
O levantamento também aponta que apenas 14% dos alunos brasileiros do Ensino Médio estão envolvidos em programas técnicos e profissionalizantes, contra 42% nos países da OCDE. Em contrapartida, o Brasil se destaca positivamente pela autonomia institucional das Instituições de Ensino Superior (IES), considerada bem superior à média internacional.
Na região do ABC, a Fundação Santo André, centro de excelência em formação superior, alinhada às demandas do mercado de trabalho e aos padrões internacionais de qualidade ressalta a situação.
“É fundamental a realização de políticas públicas de inclusão, mas tão importante quanto, é a instituição trabalhar o sucesso do aluno. O estudante deve encontrar um ambiente acadêmico propício ao seu desenvolvimento e ao fortalecimento de suas competências técnicas e socioemocionais. Promover a empregabilidade dos jovens é fortalecer parcerias com empresas e fomentar programas acadêmicos inovadores de modo que haja sentido e que o estudante veja a aplicação dos conhecimentos em projetos que repercutem no seu dia a dia e impactam a sociedade.”, diz o Prof. Dr. Rodrigo Cutri, reitor.