O presidente da Enel SP, Max Lins, ficou por 8 horas na CPI da Alesp que apura irregularidades no serviço prestado pela empresa.
A CPI foi instaurada antes mesmo do apagão, mas ganhou “luz” a partir do ocorrido no dia 3 deste mês.
Ao todo, 18 deputados passaram pela comissão para questionar o representante da Enel.
As perguntas frequentes foram sobre redução do número de funcionários, aumento de lucro, falta de plano de contingência e investimentos para modernizar a estrutura da rede de energia, além do ressarcimento aos milhões de clientes afetados.
As respostas eram sempre muito parecidas e pouco conclusivas, o que mostra que o presidente da Enel foi submetido a treinamentos antes do “frente a frente” na CPI.
O que pode mudar?
De prático, Max pediu desculpas em vários momentos – algo que não ocorreu no início do apagão – e prometeu estabelecer uma relação melhor com os 24 municípios abastecidos pela Enel em SP.
Presidente da CPI: “A Enel não ficará imune”, diz Thiago Auricchio
O presidente da CPI da Enel, Thiago Auricchio, disse que não é possível todo mundo reclamar e estar errado e a Enel insistir que presta um serviço de qualidade. (Veja o vídeo).
Relatora da CPI, Carla Morando, fala sobre próximos passos
A deputada estadual Carla Morando avaliou que as respostas do presidente da Enel SP não foram convincentes, mas destacou a importância do 1° encontro frente a frente entre ele e os prefeitos. (Veja o vídeo)
No Ceará são os mesmos problemas”, afirma Fernando Santana, que preside CPI lá
Até mesmo o presidente da CPI da Enel na Assembleia Legislativa do Ceará marcou presença nesta terça em SP.
Ele disse que os problemas são os mesmos e entregou um pré-relatório à relatora da Alesp. (Veja o vídeo).