O novo diretor-geral/CEO da Coop, Celso Furtado, que assumiu a cooperativa em 1º de agosto, destacou, em entrevista exclusiva ao ABC em OFF Podcast, que um dos principais focos de sua gestão segue sendo oferecer preços mais acessíveis aos consumidores, sem renunciar à qualidade e ao atendimento, além de ampliar a eficiência operacional da rede.
A maior cooperativa de consumo da América Latina completa nesta segunda-feira (20), 71 anos de existência.
Furtado fez um balanço dos dois meses e meio de gestão e ressaltou a intensidade das agendas no período.
Para isso a Coop intensifica as negociações com fornecedores de diversas categorias e reposiciona a linha de marca própria, que volta a assumir papel de destaque no portfólio.
Outra prioridade é fortalecer o market share de 25,4% no ABC, além de uma preocupação permanente com os preços.
O executivo diz que a Coop também continuará atenta às novas oportunidades e tendências do mercado, principalmente no que diz respeito ao formato das lojas e o acolhimento aos clientes e colaboradores.
A valorização dos cooperados foi outro assunto abordado por Celso Furtado na entrevista.
Quem é Celso Furtado
Celso Luiz Zmekhol Furtado tem 52 anos e é o mais jovem profissional a assumir a liderança executiva nos 70 anos de história da Coop. Apesar da idade, traz na bagagem a experiência as habilidades e o olhar estratégico de um veterano. Acumula 21 anos de vivência dentro da cooperativa.
Furtado entrou como estagiário, passou por diversas gerências até decidir, em 2017, explorar novos horizontes no varejo nacional, que é sua grande paixão. Retorna agora, oito anos depois, mais maduro e com repertório respeitável de competências.
Embora o retorno à Coop sempre tenha sido um desejo pessoal, Furtado construiu uma carreira bem-sucedida fora da organização. Atuou em duas grandes redes supermercadistas e, nos últimos cinco anos, ocupou a vice-presidência de Vendas e Marketing da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Nessa posição, teve papel importante no desenvolvimento do setor supermercadista e no fortalecimento da conexão entre o varejo e a indústria. Diante do convite da Coop, teve que escolher entre a Abras e a cooperativa. A veia cooperativista sempre falou mais alto. Em abril deste ano, tomou posse como conselheiro da Coop, o que reforçou o vínculo com a casa.
Entrevista completa
Veja a íntegra da entrevista concedida aos jornalistas Anderson Afonso e Leandro Amaral.
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