O Centro de Acolhimento 24 horas da cidade, na região central, será batizado com a denominação de Papa Francisco, em homenagem ao pontífice que morreu na madrugada da última segunda-feira, aos 88 anos. Projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade na manhã desta quarta-feira (23/4) pela Câmara.
Com o aval do Legislativo, o prefeito Marcelo Lima irá sancionar o projeto e oficializá-lo como lei na próxima edição do Notícias do Município, programada para sexta-feira (25/4). A proposta visa denominar o equipamento público direcionado à assistência social para eternizar na cidade o legado do papa, primeiro pontífice sul-americano.
“Trata-se de uma singela homenagem a um homem humilde, que, durante a vida e o papado, pregou o amor ao próximo. Queremos continuar o legado do Papa Francisco, ajudando quem mais precisa do poder público. Essa iniciativa é uma forma de homenagear esse líder mundial que marcou a história com sua mensagem de amor,
união e simplicidade”, destacou o prefeito Marcelo Lima.
Com 1.905 metros quadrados, o Centro de Acolhimento 24 horas está localizado na Rua Tapajós, 10, e tem capacidade para receber até 150 pessoas para pernoite. O espaço oferece desde café da manhã, almoço, café da tarde e jantar, serviços de saúde e espaço de convivência, área para banho e para lavagem de roupa, além de vestiário, sala de televisão, biblioteca, abrigo para carrinhos e canil.
O equipamento fica sob a alçada da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de São Bernardo. O chefe do Executivo municipal pontuou que o espaço conecta a função social com o significado simbólico da biografia do papa. “No local, entregamos cobertor limpo, travesseiro, roupa de cama, com o objetivo de que realmente a população em situação de rua possa ter uma noite tranquila. Medida de respeito e dignidade, em benefício do próximo”, completou.
LUTO
Além desta homenagem, a Prefeitura de São Bernardo decretou luto de sete dias em decorrência do falecimento do Papa Francisco, considerado nestes 12 anos de papado um dos mais respeitados líderes religiosos do mundo, tendo em vista a dedicação à defesa dos direitos humanos, justiça social, cidadania e causas populares. O decreto foi formalizado em edição especial do Diário Oficial, publicada nesta terça-feira.