O CIM – Centro Integrado de Monitoramento da Secretaria de Segurança Cidadã de Diadema tem contribuído com o combate à violência na cidade. Com imagens disponibilizadas às polícias estaduais (PM e Civil), diversas investigações de crimes tiveram avanço e pleno êxito.
O Centro Integrado de Monitoramento opera 340 câmeras, sendo 150 delas dos 25 totens de vigilância, mais 190 instaladas dentro e fora das escolas. O serviço foi inaugurado em 13/12/2022 e fica localizado junto à sede da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, na avenida Dr. Ulysses Guimarães, 3399, Vila Nogueira.
“É sempre importante destacar que o investimento da Prefeitura em tecnologia e inteligência na segurança pública está apenas no começo. O plano do prefeito Filippi é ampliar o número de câmeras, aumentando a vigilância eletrônica e melhorando a segurança pública da cidade, inibindo e prevenindo ações criminosas e de violência em todos os bairros”, explicou Benedito Mariano, secretário municipal de Segurança Cidadã.
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De acordo com o Subinspetor GCM Alécio de Sena Andrade, responsável pelo Centro de Monitoramento, a Polícia Civil e a PM já protocolaram no setor, 28 requisições oficiais de imagens/gravações para fins de auxiliar na investigação e instruir inquéritos. Desse total de solicitações, o setor conseguiu pesquisar e atender positivamente 20 pedidos.
A Secretaria de Segurança Cidadã de Diadema informa que as imagens captadas ficam armazenadas por 30 dias, no mínimo, e depois disso são apagadas. Mas ocorrências especiais como averiguação em escolas, acidentes de trânsito, além das solicitações feitas em tempo real como resgate do SAMU, atendimento aos munícipes via totem, entre outras, são guardadas por mais tempo.
Atualmente, a Central mantém 131 gravações de ocorrências arquivadas, como aquelas relacionadas às ocorrências de crime, que ficam armazenadas por tempo indeterminado.
DEIC usa imagens para pegar ladrões de caminhões
Com apoio da equipe da GCM lotada no Centro Integrado de Monitoramento de Diadema, policiais do DEIC de São Bernardo do Campo conseguiram desarticular uma quadrilha especializada em roubar caminhões no interior e desmanchar em galpão localizado no bairro paulistano da Mata Virgem, na divisa com esta cidade.
“Nosso levantamento de imagens confirmou que a quadrilha passava com os caminhões roubados por Diadema para efetuar o desmanche em galpão de São Paulo, próximo à divisa com nosso município. Por aqui também transitavam transportando os mesmos já desmanchados. Aparentemente a quadrilha tentava fugir/evitar passar pelos totens da Prefeitura, porém conseguimos obter êxito a partir de outras câmeras do sistema integrado na região do bairro Eldorado”, confirmou o Subinspetor GCM Alécio.
Imagens levaram à prisão de suspeitos de assassinato de PM
Outra gravação captada pelo Centro de Monitoramento de Diadema auxiliou a Polícia Civil a identificar e prender dois suspeitos de matar o cabo PM Gilberto Luiz de Campos Júnior, durante tentativa de roubo da motocicleta do policial. O latrocínio aconteceu no dia 18 de dezembro passado, na rua Santiago, Jardim das Nações, neste município.
Na oportunidade, o órgão disponibilizou imagens do totem da esquina da avenida Almiro Sena Ramos com a rua Polônia, no Jardim Canhema, que gravou a movimentação dos motociclistas suspeitos.
Outros flagrantes das câmeras
No dia 13 de maio passado, por volta das 23 horas, três homens foram flagrados por GCMs de plantão no Centro de Monitoramento, pulando o muro da Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Eva Maria. Prontamente, viaturas foram acionadas e conseguiram evitar o furto, mas os indivíduos conseguiram fugir.
Já em fevereiro, com auxílio das imagens cedidas pelo setor, a Polícia conseguiu prender um homem que roubou barras de ferro na EMEB Manoel Fiel Filho, no Taboão, durante obras de reforma no local.
Em outro caso também em maio, as imagens do Centro foram enviadas à Polícia Civil para serem usadas em uma investigação de furto de material de construção na EMEB Florestan Fernandes, na Vila Paulina, bairro Eldorado. As gravações revelaram que o furto de tintas era praticado pelos próprios funcionários da empreiteira construtora.