Após a regulamentação do governador Tarcísio de Freitas sobre o fornecimento to de remédios à base de cannabis medicinal pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em São Paulo, o autor da lei, deputado Caio França (PSB) vibrou, mas, em vídeo ao ABC em OFF, ponderou que a luta continua.
Segundo o parlamentar o objetivo é ampliar o número de paralisias atendidas. (Veja o vídeo).
O decreto foi publicado no Diário Oficial desta terça (26).
A regulamentação acontece quase um ano depois da sanção da lei, ocorrida em 31 de janeiro.
No decreto, é previsto que o fornecimento de medicamentos seja de responsabilidade da Secretária de Estado da Saúde.
No fim de novembro, o governo afirmou que o atraso na regulamentação, que tinha prazo inicial de 90 dias, ocorreu pela necessidade de o governo reunir estudos científicos que comprovassem eficácia e segurança do tratamento.
Em junho, foram definidas as doenças que poderão ser tratadas com cannabis medicinal por meio do fornecimento do SUS, como Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox Gastaut e Esclerose Tuberosa.
A decisão referente às doenças que poderão ser tratadas aconteceu por meio da avaliação de um grupo de trabalho que foi criado após a sanção da lei.
As sociedades médicas especializadas alegam não ter encontrado indicações claras para aplicação dos canabinoides em dores crônicas, doenças psiquiátricas, oftalmológicas, gastroenterológicas e oncológicas. Porém, como Grupo de Trabalho é permanente, é possível que o rol de doenças que podem ser tratadas com produtos a base de canabinoides seja ampliado.
(((Com informações do UOL)))