O Estado de São Paulo registrou 315 casos da Mpox entre janeiro e julho deste ano. O número é maior do que o observado no mesmo período de 2023, quando foram confirmados 88 casos, mas está distante das 4.129 infecções de 2022, quando houve surto da doença. A região do ABC registrou aumento no número de casos em relação ao ano passado.
Segundo dados da SES (Secretaria de Estado da Saúde), o GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) do Grande ABC, a região registrou apenas uma ocorrência positiva entre o início de junho e a metade de agosto em 2023. Neste ano, o número subiu para 13 (alta de 1.200%). Apesar do aumento, os casos estão abaixo dos 131 confirmados no mesmo período em 2022, quando a doença atingiu pico no Estado.
De acordo com a docente Renata Ruggier de Mattos, que leciona Biomedicina na Fundação Santo André, é preciso atenção especial nas formas de contágio que se dá através de contato íntimo com pessoas infectadas principalmente através de relação sexual e secreções como a saliva. “Os sintomas principais são erupções cutâneas como bolhas ou feridas, acompanhada de febre, dores de cabeça, fraqueza e dores musculares, além de apatia”, alerta.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, não haverá vacinação em massa para a doença e a principal forma de prevenção é a higiene tanto do acometido quanto das pessoas próximas, lavagem de mãos e dos objetos pessoais com maior frequência. “O tratamento dos sintomas é feito com analgésicos não esteroides e acompanhamento clínico”, conta.
A Professora Renata Ruggier de Mattos reforça que o biomédico pode colaborar na contenção da doença através dos dados epidemiológicos, disseminando orientações confiáveis para a comunidade. Do ponto de vista profissional, o Biomédico analista clínico, pesquisador, imunologista, farmacologista ou biologista molecular (entre outras habilitações) podem atuar diretamente no diagnóstico, tratamento (farmacológico ou não), evolução da doença, pesquisa e desenvolvimento de vacinas e novos medicamentos e rastreabilidade genética de novas e desconhecidas cepas do vírus Mpox.
Biomedicina na FSA
O curso de Bacharelado em Biomedicina da Fundação Santo André iniciou suas atividades em 2024 e já no primeiro semestre obteve grande demanda por novos estudantes. O objetivo do curso é formar profissionais capacitados especialmente para análises clínicas.
De acordo com o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), as áreas de atuação do biomédico incluem ainda prevenção, diagnóstico, tratamento e evolução de todas as doenças que podem acometer o corpo humano. Além disso, as searas de agricultura, biotecnologia de alimentos, estética e bioinformática entre outros, necessitam destes profissionais.
Estrutura e qualidade
Com mais de 3 mil estudantes, o Centro Universitário Fundação Santo André é reconhecido nacionalmente com nota máxima 5 junto ao MEC e oferece uma ampla variedade de laboratórios e cursos em áreas como Direito, Publicidade, Negócios, Engenharia, Arquitetura, TI, Psicologia, Biologia, entre outros. As inscrições para o vestibular são gratuitas pelo site www.fsa.br/vestibular, e o calouro, para ajudar a alcançar seus sonhos, conta com programa de Bolsas da própria instituição. Mais informações www.fsa.br
Serviço
A Fundação Santo André fica na Avenida Príncipe de Gales 821, Santo André (SP).
Tels. (11) 4979-3300 e 4979-3333 (WhatsApp