A CPI da Enel na Alesp ganhou novo patamar após o “apagão” que impactou a vida de milhões de pessoas desde sexta-feira (3) no estado de São Paulo.
Durante a agenda desta quarta-feira (8), a primeira dos membros da CPI após o “caos”, o cenário foi outro.
A comissão, que até então encontrava dificuldades até para formar quórum, era a mais procurada nesta quarta com entra e sai de parlamentares – a maioria que não faz parte do grupo temático – fazendo vídeos e atualizando as redes sociais.
A expectativa está concentrada para a agenda da próxima terça (14), após a aprovação da convocação do presidente da Enel SP, Max Xavier Lins.
No próximo expediente, além dos integrantes da CPI – presidida por Thiago Auricchio (PL) e que tem Carla Morando (PSDB) como relatora – os prefeitos das 24 cidades abastecidas pela Enel no estado de São Paulo terão a oportunidade de questionar Max.
A presença dos prefeitos será em caráter “colaborativo”, ou seja, não poderão ser questionados durante a CPI.
Presidente: “A gente falava com as paredes”
Questionado por um grupo de jornalistas – número muito superior ao que se constatou nas agendas anteriores – sobre a mudança no rumo da CPI, Thiago Auricchio disse que “nada mudou”, pois o dirigente da Enel já seria chamado à Casa.
Segundo o parlamentar, o que muda é o “eco”. Ou seja, até o episódio do apagão, quase ninguém repercutia a CPI. (Veja o vídeo).
Relatora: “Apagão deu luz à CPI”
Já a relatora Carla Morando (PSDB) comemorou o novo momento da comissão com a maior mobilização dentro e fora da Alesp.
Na visão dela, a presença dos prefeitos junto com os deputados na próxima terça (14) será fundamental para o avanço e encaminhamento da CPI. (Veja o vídeo).