O advogado Ariel de Castro Alves foi exonerado da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, ligada ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.
A decisão, assinada pelo ministro da Casa Civil Rui Costa, foi informada no início da semana ao então secretário e publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União.
Atuou diretamente na crise humanitária no território Yanomami. Ele também foi eleito presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, promovendo iniciativas de mapeamento de crianças em situação de vulnerabilidade e combate à violência infantil.
Não há ainda a confirmação de quem substituirá Ariel de Castro Alves no comando da secretaria. O posto será ocupado interinamente por Maria Luiza Moura Oliveira, que é diretora de Proteção da Criança e do Adolescente.
O ministério disse que a decisão foi tomada “em razão de um necessário ajuste administrativo com base nos objetivos e estratégias alinhavados pelo Gabinete Ministerial, sem prejuízo do respeito à trajetória profissional do ex-secretário”.
Procurado pela reportagem do ABC em Off, Ariel de Castro Alves preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Nos bastidores, apuramos que a exoneração teria ocorrido por divergências de Ariel com o ministro Silvio Almeida.