A região do ABC contará com um programa regional de qualificação de jovens de baixa renda a partir do primeiro semestre deste ano. A ação irá oferecer formação técnica, profissional e cidadã para as demandas de trabalho e renda presentes e futuras, beneficiando 3.750 jovens de 16 a 29 anos da região, pertencentes, prioritariamente, a grupos em situação de vulnerabilidade social ou grupos atendidos por políticas públicas sociais vigentes.
O projeto é fruto de uma parceria entre Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que articulou o programa e irá apontar a demanda de alunos; Universidade Federal do ABC (UFABC), que utilizará de seu suporte científico, técnico e tecnológico para ministrar as aulas; e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que irá repassar o recurso para custeio do programa.
Serão ofertados cursos de ajudante de eletricista, eletricista de instalações, instalador (a) de sistemas fotovoltaicos, operador(a) de sistemas de informática, guia florestal, guia de turismo especializado em atrativo turístico e produtor cultural. Cada beneficiário receberá uma bolsa-permanência de R$ 300 enquanto estiver participando do programa – cada curso terá duração de quatro meses.
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Terão prioridade para inscrição no programa públicos pertencentes ao Sistema Nacional de Emprego (Sine), do CadÚnico, programas de transferência de renda, encaminhados pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) das respectivas cidades, ou atendidos por políticas públicas que visem diminuir a desigualdade do acesso à renda.
Também se enquadram no público-alvo Pessoas Com Deficiência (PCD), em situação de vulnerabilidade ou de refúgio; pessoas autodeclaradas pretas, pardas ou indígenas; egressos do sistema prisional ou que estejam em cumprimento de medida socioeducativa; mulheres com foco na superação de violência doméstica; e estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
“É um projeto muito importante para nossa região, pois a capacitação e inclusão dos jovens no mercado de trabalho é um desafio nacional. Por isso, precisamos criar alternativas para dar oportunidades para esta faixa etária. O objetivo deste programa é contribuir para a efetividade da política de aprendizagem profissional a partir do pilar da inclusão social, conforme recomenda a Organização Internacional do Trabalho”, afirma o secretário-executivo do Consórcio ABC, Mario Reali.