Todas as regiões do estado de São Paulo passam a contar a partir desta semana com as salas da Delegacia de Defesa da Mulher com atendimento on-line 24 horas. São 62 novas dependências anexas aos plantões policiais, totalizando 141 unidades de suporte especializado. No ABC, são duas salas em Santo André, duas em São Bernardo, uma em São Caetano e uma em Ribeirão Pires.
A região de Presidente Prudente passa a contar com oito salas de atendimento nas cidades de Maracaí, Palmital, Panorama, Pirapozinho, Presidente Epitácio, Rancharia, Santo Anastácio e Tupi Paulista.
O suporte on-line também fica disponível nas regiões de Sorocaba (Votorantim, São Roque, Tietê, Capão Bonita, Itararé, Apiaí), Ribeirão Preto (Matão, Taquaritinga, Ibitinga, Batatais, Porto Ferreira e Jaboticabal), Campinas (Serra Negra, Valinhos, Paulínia, Vinhedo, Jaguariúna), São José do Rio Preto (Cedral, José Bonifácio, Mirassol, Nova Granada), Piracicaba (Araras, Leme, Pirassununga), São José dos Campos (São José dos Campos e Caraguatatuba), Santos (Guarujá e Cubatão) e Araçatuba (Penápolis).
A Grande São Paulo também recebe as salas de atendimento remoto nas cidades de Barueri, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba, Caieiras, Cajamar, Franco da Rocha, Guarulhos (2), Arujá, Itaquaquecetuba, Suzano, Osasco, Taboão da Serra, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis.
“A intenção é ampliar cada vez mais o acesso das mulheres às delegacias especializadas. Daremos o suporte de uma equipe de policiais capacitadas para ouvir, entender o problema e dar o encaminhamento para cada caso. Com as novas salas, a mulher vítima de agressão tem esse respaldo em qualquer canto do nosso estado”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
O estado de São Paulo tem o maior número de Delegacias da Mulher no país. São 140 no total, ou 40% de todas as unidades espalhadas pelo Brasil.
Como funciona
As salas funcionam dentro dos plantões policiais. Os locais passaram por adaptação para ter um ambiente específico para acolher as vítimas de violência de gênero.
A mulher é atendida por uma equipe especializada da DDM por videoconferência a qualquer hora do dia. Durante a chamada para registro da ocorrência, ela recebe orientações e consegue mostrar lesões ou anexar imagens.
As agentes devem perguntar se a mulher precisa e quer uma medida protetiva ou ainda se deseja ir para algum abrigo ou levada a um hospital. Caso a vítima diga que sim, a equipe oferece o suporte necessário.
Coordenadora das DDMs de São Paulo, a delegada Jamila Ferrari ressalta que a atual gestão está criando e fortalecendo políticas públicas com a ampliação de unidades especializadas e parcerias com o Poder Judiciário para dar mais segurança à população feminina.
“Nossa função é disponibilizar ferramentas e estabelecer políticas públicas que efetivamente ajudarão as mulheres. Então, o nascimento das salas 24 horas é mais uma etapa do trabalho que é desenvolvido nesta gestão”, frisou a delegada.