A paralisação por 24 horas dos peritos do INSS que ocorreu essa semana deixou em desespero os que aguardam do INSS a perícia para concluir o processo de aposentadoria.
O serviço de perícia do órgão que geralmente regista atraso e na maior parte das vezes resulta na negativa dos peritos para pedidos de aposentadoria, leva muitos trabalhadores a ficarem anos na fila de espera pelo direito à aposentadoria.
Mas afinal, o que é possível se fazer para acelerar esse processo e conseguir chegar a um resultado satisfatório e, de acordo com as leis, de direito?
Os advogados Clayton Casal e Adriana Filardi abordaram o tema no ABC em OFF Podcast da última quinta (18) de janeiro.
Embora não seja obrigatório, o trabalhador que busca sua aposentadoria e que depende da perícia do INSS pode recorrer aos serviços de um advogado a fim de agilizar todo o processo.
“Um advogado acompanha o processo com mais facilidade, recorre às recusas do INSS quando necessário e ajuda o trabalhador a ter sucesso no processo”, afirma a advogada Adriana Filardi.
Segundo ela, não são poucos os casos em que os trabalhadores perdem prazos para apresentação de recursos e até de documentação pois o sistema digital do INSS apresenta falhas e não é tão simples de ser acompanhado.
Retroativo
Um outro fator importante ao buscar ajuda de um advogado é sobre a questão dos retroativos.
Segundo relata o advogado Clayton Casal, muitas vezes um trabalhador entra com um pedido de aposentadoria que é por diversas vezes negado pela perícia e esse trabalhador desconhece que em grande parte das ações um advogado consegue obter êxito nos valores retroativos desde a primeira ação impetrada pelo trabalhador.
“ Um advogado consegue de uma forma mais clara informar comprovar para um juíz que, embora tenha sido negada a aposentadoria do trabalhador, o mesmo já deveria estar recebendo seus direitos desde a primeira solicitação do mesmo. Nesse caso é possível que o trabalhador receba sua aposentadoria de forma retroativa, ou seja, desde o início de sua solicitação “, explica o advogado.
E se o trabalhador tem preocupação sobre os valores das custas do advocatícias, a advogada Adriana Filardi orienta que na maior parte dos casos os profissionais cobram um percentual no final da ação, o que ajuda o trabalhador a contratar os serviços de um profissional.
A íntegra da entrevista você pode assistir aqui: