Neste domingo (11), ocorrem as eleições suplementares para escolha do novo prefeito de Ribeirão Pires, que vai exercer o mandato até dezembro de 2024.
A cidade tem 90.990 eleitoras e eleitores aptos a votar. Disputam o cargo cinco candidatos: o atual prefeito interino, Guto Volpi (PL), Amigão D’Orto (PSB), Carlos Sacomani (PMB), Gabriel Roncon (Cidadania) e José Carlos Agnello (MDB).
Está apto a votar nas suplementares o eleitorado que tinha, até o dia 4 de maio, situação regular no cadastro e domicílio eleitoral no município em que haverá o pleito.
Para votar, é preciso apresentar um documento oficial com foto, aceito inclusive em sua versão digital. Entre os documentos referidos está o e-Título, caso a eleitora ou o eleitor tenha registrado a biometria e sua foto apareça no aplicativo.
Quem não puder comparecer deverá justificar a ausência pelo e-Título, no dia da eleição, ou apresentar um requerimento de justificativa, no prazo de 60 dias após o pleito, pelo sistema Justifica ou no cartório eleitoral. No dia da disputa, não haverá mesa de justificativa nos locais de votação.
Entenda o motivo da realização das novas eleições
Prefeito de Ribeirão Pires entre 2009 e 2012, Clovis Volpi (PL) venceu as eleições de 2020 com 45,91% dos votos válidos. No entanto, como o candidato teve as contas relativas ao exercício de 2012 rejeitadas de modo definitivo por efeito de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) publicado em novembro de 2020 – ou seja, após a eleição municipal -, o TRE-SP cassou seu diploma e do vice-prefeito do município, com base no disposto no art. 1º, I, g, da Lei Complementar 64/90. O dispositivo diz serem inelegíveis para qualquer cargo aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável, em decisão irrecorrível do órgão competente. Após recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter sido negado, a chapa de Clovis Volpi teve sua cassação confirmada com base na Lei da Ficha Limpa.